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segunda-feira, 16 de março de 2015

Testemunho de uma Jovem Portuguesa





Olá Bunnies.... 

Pensei durante muito tempo sobre escrever este post. Pensei em filmar, escrever num diário, ou apenas guardar as coisas para mim...ao fim de muitos meses (talvez anos se considerarmos o caso completo) decidi escrever aqui para vocês que me acompanham.

Durante muito tempo tive também medo de escrever sobre o assunto, medo de represálias, medo de ser mal interpretada, mas o que me levou a escrever finalmente o que sinto é saber que desse lado existem pessoas que passam por situações idênticas, às vezes piores, e que não têm quem lhes dê voz.

Quem já segue o meu blog há algum tempo sabe que durante algum tempo fiz uma série de vídeos intitulada "Diários de uma Desempregada" que podem ver aqui.
Essa série foi provavelmente a série com maior feedback do canal e muitas pessoas se perguntaram porque parou de súbito.

Parou por um simples motivo - eu arranjei um emprego.

Um dos famosos estágios profissionais, tão em voga hoje em dia.
Na minha altura as condições eram simples, um contrato de 12 meses, com 22 dias de dispensas (dias não pagos que seriam depois compensados à empresa no final do estágio), e um cargo que envolvia gerir redes sociais, criar campanhas de marketing e apresentar os produtos da empresa a uma carteira de clientes já existente.
No início foi um sonho de trabalho, adorava tudo o que fazia, o local onde trabalhava e finalmente podia pôr em prática o que tinha aprendido.

Infelizmente o sonho não durou muito...
Não demorou a aperceber-me do descontentamento dos meus poucos colegas com a pessoa à frente da empresa, e à medida que me fui envolvendo mais no processo de divulgação da mesma várias lacunas foram sendo encontradas, clientes que não existiam, produtos que nunca tinha sido terminados, e a constante pergunta de onde vinha a facturação dessa empresa.

Com o tempo também o carácter abusivo do meu chefe se foi mostrando, obrigando-nos a ficar mais meia hora a trabalhar (sem receber) por fazer-mos intervalos de 10 minutos (muitas vezes necessários uma vez que a empresa não dispunha sequer de água fresca para bebermos no verão).
Não havia sabonete na casa de banho, toalhas, nem mesmo papel higiénico - itens que a entidade patronal exigia que fossem os funcionários a comprar.

As minha tarefas direccionadas ao marketing foram também bruscamente reduzidas a nada e o meu objectivo passou a ser angariar clientes para usufruírem de produtos que não existiam.
Foram também postos diversos obstáculos à utilização dos meus dias de dispensa, facto que foi compactuado com a entidade que tratava do meu estágio no centro de emprego.

Tudo isto levou a meses de extremo desgaste emocional, começando por ter medo e depois fartando-me enfrentando a entidade patronal com as provas da sua própria empresa.

Faltavam 4 meses para o meu estágio acabar quando fui abruptamente despedida por um intitulado "gestor de conta" da empresa sendo que o meu chefe não proferiu uma única palavra.
Foi quase um ano de sofrimento em conjunto com os meus colegas que eu via serem humilhados um a um.
No dia em que fui despedida apresentaram-me um documento que afirmaram ter que assinar nesse dia. Esse foi o meu erro. Não percebi (com o stress da "emboscada") que o documento afirmava que eu não me tinha adaptado às funções da empresa.
Meses depois (sem qualquer contacto do centro de emprego) percebi que me tinham excluído do programa de estágios porque a culpa teria sido minha, tudo pelo documento assinado, culpa que assumo.

Todo este caso tem muitos mais contornos, muitos mais detalhes que dariam para escrever um livro, mas isso iria desviar-me do propósito deste post.

Após ter sido despedida, sem direito ao fundo de desemprego (que conseguiria caso trabalhasse o ano inteiro), voltei ao desemprego, mas voltei mudada.

A revolta foi um dos sentimentos mais predominantes em mim.
Simplesmente não conseguia aceitar como uma pessoa poderia assim arruinar a vida profissional de uma jovem por puro prazer. Não aprendi nada no meu estágio, apenas me levou a problemas de depressão e ansiedade e no fim fui dada como culpada.

Hoje, como alguns sabem, planeio sair do país.
E já não consigo considerar sequer um futuro aqui.
Todos os anúncios que vejo, todos "chefes" que falam na tv, todos os relatos de abusos nos locais de trabalho me causam nauseas.

Seria óptimo dizer que é uma coisa que apenas pomos para trás das costas, que nunca mais nos volta a incomodar a partir do momento que saímos da empresa, mas não é.
Para mim ainda é difícil pensar em voltar a trabalhar num escritório, pensando em todas as horas tortuosas que passei lá.

Depois vem o tal sentimento de revolta. Revolta com o mundo e revolta comigo.
Porque fiquei? Porque não saí a meio poupando-me meses de abuso psicológico?
Bem  a resposta é simples....porque vivemos num país onde estamos habituados a baixar a cabeça perante quem manda.
Quando apareceram os sinais dos primeiros abusos e em conversa com várias pessoas a resposta era quase sempre a mesma "ele é o chefe, ele é que manda".

Hoje posso dizer-vos que isso não pode estar mais longe da verdade. Ninguém manda ou tem poder ao ponto de arruinar a vossa saúde e auto-confiança e nenhum dinheiro no mundo vale isso também.
Gostava que não existissem mais situações assim, mas infelizmente existem, e muitas pessoas, na sua boa fé, continuam a baixar a cabeça como eu fiz, aguentando, sofrendo em silêncio. Não julgo nenhuma delas.

No entanto, resolvi escrever este post para falar do impacto que tanto os abusos laborais e o desemprego a longo prazo podem ter na vida de uma pessoa.

No meu caso, sinto que perdi a esperança em muitas pessoas, deixei de confiar em quem nos promete ajuda, deixei de sentir vontade de ir a entrevistas aqui, fiquei com um medo real de passar pela mesma situação.

Ao mesmo tempo, passo pelo estigma de ver a minha vida estagnada, sem ter nada palpável a que me agarrar.
Não posso fazer planos de vida pessoal, não posso marcar férias com os amigos, não posso pagar aos meus pais tudo o que eles sempre me deram. Esse é um dos meus maiores sofrimentos, saber que desiludo os meus pais, o medo constante de encontrar um emprego novo e algo de mau acontecer, saber que eles desejam o melhor para mim e no entanto o melhor para mim pode ter que ser deixar-los aqui e viajar para outro país.
Simplesmente, o sentimento mais comum, é sentir que estou parada a ver a vida de toda a gente a desenrolar-se enquanto a minha fica parada, não conseguir construir nada, parecer que estou sempre a montar castelos de areia, sentir-me inútil.

Eu tento por tudo nunca perder a esperança de algo melhor, mas nem sempre é fácil. Há dias que deixo de ver a beleza nas pessoas e nas coisas que antes me apaixonavam.

Muita gente, geralmente quem nunca passou por uma situação idêntica, acha que é algo fácil de se lidar, mas não é, para mim pelo menos não é. É a pressão diária constante de tentar mudar as coisas e ao mesmo tempo ser assombrada por pensamentos de que não vai resultar.

É exaustivo. Há dias que não consigo ouvir a palavra emprego. Há dias que me pergunto se algum dia terei algum. O que me acontecerá se nunca conseguir. O que os meus pais pensarão de mim. O que eu pensarei de mim...

No fundo este post é um desabafo, porque existem dias que são difíceis, nem tudo é brilho e glamour, e acho importante partilhar isto com vocês, porque me faz bem e porque pode fazer bem a outras pessoas.
Existem pessoas más no mundo, pessoas capazes de nos deitar abaixo, mas também existem pessoas maravilhosas, com um coração enorme, e são essas que me fazem continuar todos os dias. A todas elas um muito obrigada.

XoXo
Melody

15 comentários:

  1. Boa noite. Depois de ler este teu texto, admiti para mim que realmente o comodismo português é uma das características mais acentuadas. Tens razão, as pessoas não se deviam curvar perante esses ''tubarões'' que não passam de peixinhos dourados. E o mal é mesmo a necessidade, porque quando se precisa, há a sujeição.
    Obrigada por partilhares isto connosco. Estes temas mexem bastante comigo. Aconteceu-me mais ou menos a mesma coisa. Tive meio ano desempregada, entretanto arranjei trabalho na minha área e ao início adorei, até que me fizeram a folha e passado 1 ano mandaram-me embora. Há gente invejosa, sei lá... ou má, não sei! Mas a chefe também não teve a coragem para vir falar comigo e mandou a técnica dos rh para o fazer. Jackpot! Não penso em sair do país (ainda), porque inocente ou não, ainda acredito que nem toda a gente é igual. Parabéns pelo post e tenho a certeza que os teus pais se orgulham de ti, independentemente de estares empregada ou não. Um beijinho grande. Força <3

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    1. Olá Sofia,
      Lamento muito a situação por que passaste, infelizmente estas situações repetem-se em diferentes locais e com diferentes pessoas.
      E tens razão também, nem toda a gente é igual, a mim por coisas que passei às vezes custa-me acreditar nisso, mas é verdade. Ainda existem bons líderes, capazes de nos ajudar a crescer dentro de uma empresa, por isso nunca desistas =)
      Muito obrigada pelo apoio! Beijinhos e boa sorte para ti também ***

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  2. Por muito que queira dar a minha opinião fica difícil, pois nunca tive no mercado de trabalho. Para o ano termino o meu mestrado e nem se quer penso em procurar emprego por cá. Como costumo dizer: "Portugal é demasiado pequenino para mim!". Infelizmente, não vejo nenhum futuro para nós e quando olho para as gerações seguintes o caso piora.
    De qualquer forma, tenho a certeza que aqui ou lá fora os teus pais estão muito orgulhosos de ti :) Por vezes também me atrofia a ideia de não conseguir vir a ter nada e depender para sempre dos meus pais. Mas vá, o que é mau não dura para sempre! O melhor é correr atras dos nossos sonhos. Tenho a certeza que melhores dias virão :)

    Beijinhos e muita força **
    www.deniseribeiro.com

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    1. Olá Denise,
      É exactamente isso que sinto, que Portugal se tornou demasiado pequeno.
      Muito obrigada pelo apoio e desejo-te a maior sorte =) Beijinhos***

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  3. É complicado comentar isto. É verdade que não está fácil por cá, mas tens de ter em atenção que não podes julgar todos os empregadores do país pela situação pela qual passaste. É verdade que há muita gente que abusa dos programas de emprego, mas nem todas as oportunidades são falsas. E, quando nos vemos numa má situação, que nos prejudica, devemos saltar fora, mas com plena consciência do que estamos a fazer. E eu lamento, que por um motivo ou por outro, te tenham levado a colocares-te a ti mesma numa situação extremamente difícil em que não tiveste consciência do que estavas a fazer...

    Mas também acho que não devias encarar assim esta experiência. Se há coisa que de certeza aprendeste a fazer foi a perceber quando algo está errado em relação à tua actividade profissional e devias usar isso como um escudo para quando algo corre mal, não como uma barreira que não te deixa ir mais além.

    Mas há sempre solução... Se realmente fores para fora, espero que não o faças incutida pelo medo que esta experiência te causou, mas sim porque há efectivamente uma motivação positiva! Ou então tenta encontrar uma solução "boss free"... Será que não consegues encontrar um projecto por conta própria de que realmente gostes e que seja financeiramente viável para ti?

    Só te desejo muita força e muita sorte, seja qual fores o caminho que decidires tomar! Espero que mais cedo ou mais tarde esse medo e essa ansiedade diminuam!

    Beijinho *

    Carolina | [en] joy. by C.

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    1. Olá Carolina,

      Eu concordo plenamente contigo.
      Eu tenho consciência que ainda existem empresas que sabem lidar com os seus funcionário, que são bons locais para se crescer, até porque tenho exemplo disso à minha volta.
      O que quis transmitir é o sentimento e os pensamentos que tenho muitas vezes derivados do que aconteceu. A forma como certas experiências podem de facto afectar uma pessoa ao ponto de em muitas ocasiões ser difícil ver para além daquilo, mesmo sem termos consciência disso.
      Felizmente, esta situação já tem algum tempo e já fui ultrapassando a maior parte das barreiras a nível psicológico. Por esse mesmo motivo, só agora consegui escrever sobre o assunto.
      Desde já muito obrigada pelo apoio e pela tua atitude positiva, gosto de pessoas assim =)
      Muitos beijinhos***

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  4. Post fantástico querida, relatas-te a triste realidade de muita gente...
    Eu não sou médica nem nada mas percebe-se claramente que estás traumatizada com este assunto e falares dele foi algo muito bom, mas sinceramente devias procurar ajuda de um profissional, por vezes falar com um psicólogo sobre assuntos destes pode ser muito bom e ajudar-te-ia a lidares com situações futuras!
    Força, beijinhos

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  5. Olá Ritamiau,

    Muito obrigada.
    Esta situação já se passou há algum tempo.
    Por causa do stress, ansiedade e depressão causados no trabalho em questão fui mesmo "obrigada" a procurar ajuda psicológica que continuou depois de ter sido despedida, mas que entretanto também já terminou.
    Hoje, com excepção de alguns dias, sinto-me muito melhor em relação ao assunto e foi por isso que só agora consegui reunir força para falar do sucedido. Mas achei que não devia deixar passar o assunto em branco e devia expor os sentimentos tal e qual como os senti (e ainda sinto, mas mais raramente).
    Muito obrigada pelo teu apoio e palavras, é sempre muito importante para mim.
    Desejo-te tudo de bom também.
    Beijinhos***

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  6. Ainda bem que escreveste isto, de certa parte pode ajudar outras pessoas que estou na mesma situação e a terem mais cuidado.
    Eu tenho um emprego temporário mas não na área, também não sei como vai ser o futuro. Apareceu na área mas era um local que estava a falir e estavam sob um plano de recuperação, falando com que saiu de lá, não pagavam nem o que o plano exigia, Optei por não aceitar...
    Tudo anda a aproveitar-se de que precisa e é só "lei do patrão" em todo o lado...
    Boa sorte!! :D
    Kiss

    http://inspirationswithm.blogspot.pt/

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  7. Ola Bunny, chamo-me Ana, e tambem tenho uma historia semelhante à tua. Ha coisa de 3 anos, estive a trabalhar numa exposição em Belém. Na Altura tinhamos sido contratadas (Falsos Recibos Verdes) 10 pesssoas para um horário das 9 da manhã às 19:00, incluindo sábado e Domingos. (Vim a saber + tarde que os fins de semana não eram pagos).
    Ao fim do primeiro mês só la estavam 5 pessoas. o Chefe (Patrão),completamente autoritário e ditador, ao ponto de haver uma inspecção da ACT (autoridade para as condições do trabalho) e o personagem bater num inspector.
    Infelizmente concordo com o que foi dito em cima,tenho a ideia também que Portugal é muito pequeno e que se quero uma vida ''decente'' tenho que ir para fora, e isto sem falar na parte em que parece somos empurrados. Força e tu vais conseguir..
    Beijinho.

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  8. Trabalhamos na mesma área... e tenho vivido isso nos últimos 4 anos.
    Quanto mais formação tenho, mais as empresas se tentam aproveitar.
    O meu estágio profissional foi passado a trabalhar numa empresa com equipa fictícia - era eu, a patroa e a melhor amiga dela que lá ia conversar, a trabalhar em propostas que diziamos serem suportadas por equipas de 6, para a patroa cobrar mais.
    Quando o estágio acabou a IEFP aceitou logo outra pessoa, não obstante os 5 estágios naquela empresa em 3 anos... e ainda me responderam que eu "é que tinha ganho com aquela experiência".
    Depois dei formação e recebi metade do escrito no papel, porque a empresa intremediária ficava com metade...
    Depois fiquei em casa 5 meses... fui a 40 entrevistas, ouvi de tudo.
    Depois trabalhei quase 1 ano numa empresa a 100km de casa, em situações muito semelhantes às que escreveste.
    Tomei a decisão de me mudar para Lisboa. Tive um contrato de 6 meses em que saí de lá com uma depressão nervosa.
    Fiquei mais 4 meses em casa. Fui a quase 20 entrevistas. Voltei a confirmar que está tudo louco neste mundo.
    Tive esta semana confirmação de emprego, depois de mês e meio à experiência. O ambiente é muito semelhante ao que falas dessa tua equipa, mas a empresa é "famosa" então todos sorriem, enquanto procuram para onde ir a seguir.
    Eu própria voltei muito mudada deste último desemprego. Mais determinada, mas menos disposta a aturar maluqueiras. Luto por mim e pelo máximo do tempo que posso passar numa empresa, tentando sempre aprender com quem lá está.
    De resto te digo... em Julho logo vemos, quando acabar o meu contrato...

    Força!
    Muita força, conheço bem o que sentes!

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  9. Creio que o mais difícil é uma pessoa envia 20 Cv's por dia e nem uma resposta. como já foi dito em cima é de loucos.O que aparece ou é estágio profissional ou voluntariado.

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  10. ohh krida,tiveste uma muita má experiência e vais continuar a te-las infelizmente é assim a vida, mas não esmoreças, tenho visto mts injustiças ,mas quando quis fazer uma revolução deparei-me com um povo manso que fala, fala e não faz nada, a minha esperança é que o karma caia bem forte nessa gente! que ódio!!!
    beijos repenicados e um abraço bem apertado!

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  11. Só te posso dar os meus mais sinceros parabéns por contares a tua experiência, infelizmente o mercado de trabalho em Portugal é extremamente injusto, não damos oportunidades aos jovens e quem tiver mais de 35 anos é considerado velho demais para trabalhar, enfim um disparate completo. Neste momento tenho emprego, mas precário e mal pago e posso dizer-te que em 10 curriculums que envie para o estrangeiro recebo 8 respostas positivas a pedir uma entrevista, enquanto aqui em Portugal por 100 curriculums que envie, recebo silêncio ou propostas a recibos verdes em que pagamos para trabalha. Sou ótimista mas muito sinceramente emigrar pode ser a melhor solução, por muito que custe temos de fazer valer os nossos direitos e ter qualidade de vida. Bjs e Boa sorte, não desistas de procurar aqui em Portugal mas se decidires emigrar vais ver que não é tão difícil quanto parece e que as oportunidades na União Europeia abundam. Bjs linda .

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  12. Olá minha amiga bunny!! Foi devido a esta situação de "desemprego" e "desespero" que nos aproximamos...eu já te "conhecia" dos teus vídeos, mas foi numa das minhas piores fases do desemprego que me dei conta dos teus vídeos sobre desemprego e dei o passo de falar contigo e obtive resposta e a partir daí sabes o resto...acho que posso dizer que foi o único ponto positivo que obtive do desemprego...conhecer-te um pouco mais fora dos teus vídeos. E é tão bom conhecer-te todos os dias um pouco mais...acho que o desemprego trouxe-me uma amiga...virtual por enquanto mas uma amiga!! Quanto ao teu desabafo aqui...penso tanta coisa sobre o que disseste que nem sei por onde começar...compreendo cada palavra, cada sentimento...não passei por tudo, só algumas coisas...mas imagino o resto...como amiga peço desculpa se os meus desabafos sobre o meu novo estágio te relembram o passado ou magoam sobre o teu presente...não sei...Eu sei o que é ter fases de pensamentos bons e logo de seguida ter pensamentos maus. Eu acho que és uma pessoa tão forte, tão corajosa. Mas sei que todos temos os nossos dias, temos as nossas facetas de "sorrisos" que não são "sorrisos". Mas tu és especial, acredita. Já és especial para muitas pessoas que nem conheces pelos vídeos que fazes e fazes com que esqueçam durante uns minutos a vida que têm e fazes sorrir um pouco durante o dia e depois de te conhecerem, aí sim...têm muitos mais motivos para sorrirem porque estás lá...presente...sempre...és especial queres estejas em Portugal ou fora...e não vais nunca desiludir...por empregos e desempregos é o que é e não depende de nós...tu é que contas e com a tua maneira de ser...sem hipótese de desilusão...adoro-te :) Ana Vieira

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